sexta-feira, 24 de junho de 2011

Arte em detalhes

Detalhe da tolha com renascença

 
Detalhe da toalha de mesa
em lugano com rechilieu

Detalhe do jogo americano
em cambraia de linho

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Alguns de nossos produtos

Jogo americano redondo
tulipa vermelho R$46,00

Jogo americano
tropical R$51,00

Jogo americano
tulipa R$49,00

Jogo americano
tulipa vermelho R$46,00

Toalha com renascença em cambraia
de linho 3,00 x 2,00
R$2.150,00

Toalha retangular em lugano
com rechilieu 2,80 x 1,80  
R$660,00

Toalha retangular em percal
300 fios 2,80 x 1,80  
R$695,00

sexta-feira, 10 de junho de 2011

História das rendeiras

A renda, também conhecida como renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na faixa litorânea.
O equipamento que elas usam é simplíssimo. Um almofadão, no qual fica pregado um cartão furado do desenho da renda que se pretende fazer, alfinetes do espinho do mandacaru, para prender a renda, e os bilros de madeira, mais três caroços de macaúba onde são enrolados os fios. A renda difere do bordado por não ter um fundo de tecido preparado, como o bordado, que é ornamentado com fios inseridos por meio de agulhas.
Estas mulheres também confeccionam delicadas peças de labirinto.
Este é um bordado rendado que foi introduzido no Brasil pelos portugueses. As dificuldades de execução explicam seu nome: desconstruir o tecido plano e reconstruí-lo, formando desenhos usando diversos tipos de pontos.
O labirinto consiste em desfiar um pano e recompô-lo em desenhos, que podem ser "paleitão", "caseio", "enchimento", "bainha" e "desfio", trabalhos delicadíssimos, que exigem enorme esforço visual e muita habilidade artística
Nas serras cearenses, as esposas de agricultores, ao lado de seus afazeres domésticos, usam a sua habilidade em delicados bordados de rechilieu.
Os motivos a bordar são desenhados sobre linho branco, contornados em ponto de recorte e ligados entre si por "brides". Esta é a característica fundamental destes bordados. Depois que o bordado está todo contornado recorta-se o tecido excedente.
A delicadeza da renda Renascença, feita pelas artesãs do interior de Pernambuco, é fascinante pelo bordado em que predominam os códigos de nós e os entrelaçados exclusivos.
A renda Renascença é uma técnica têxtil que teve sua origem em Veneza, na Itália, no século XVI, e foi introduzida no Brasil por freiras européias. O bordado delicado difundiu-se por esta região pelas mãos das rendeiras nordestinas, que passam a arte de geração em geração.
No ofício, linha, agulha e lacê bordam e alinham toalhas, lençóis, colchas, fronhas e mantas. As rendas Renascença são famosas pelo estilo de bordado feito exclusivamente à mão, com traços marcantes, em que predominam pontos exclusivos e entrelaçados delicados. Neste traçado, desenhos concêntricos se projetam em linhas sinuosas e divergentes. Tradicionalmente feita em tecido branco, a renda Renascença do Nordeste ganhou versatilidade e passou a ser feita também nas cores preta, marrom café, laranja e azul marinho.
A base da renda Renascença é o lace (fitas colocadas com alfinetes sobre um desenho em papel manteiga), que vai sendo preenchido por bordados feitos à mão.

Roupas e rendas




Como tudo começou

No período em que morei em Fortaleza, viajei pelo litoral e pela região serrana do estado do Ceará e conheci as habilidosas rendeiras.
A criatividade expressa em cada peça artesanal me encantou.
O fascínio pelo seu artesanato levou-me a trazer para São Paulo as delicadas confecções em rendas e bordados, feitos pelas mulheres cearenses e pernambucanas.
Eu quis linkar o trabalho artesanal à peças de enxoval modernas, sofistica- das e de excelente qualidade. Toalhas de mesa, jogos americanos, porta talheres, jogos de cama e banho, sousplat, panos de bandeja, confeccionados em linho ou percal, trazem bordados à mão e rendas que expressam toda a sensibilidade da rendeira nordestina.

Para vestir as mulheres com bom gosto e elegância, optei pelas grifes ETHOS e D'SEU DO CÉU. Escolhi roupas que unissem a riqueza do trabalho feito à mão à sofisticação da alta costura.
Lúcia Neves e Beatriz Castro decidiram fazer roupas que deixassem as pessoas mais bonitas e aproximáveis. Assim nasceu a ETHOS.
Neste trabalho utilizaram técnicas que são abundantes no meio cultural cearense. Suas roupas, com desenhos em labirintos, trazem assimetria, cor e elegância.
A grife D'SEU DO CÉU, de Almerinda Maria, alia sofisticação à exclusividade. Roupas trabalhadas, com caimento perfeito, são sua marca registrada.
A riqueza de detalhes faz com que as mulheres tornem-se cada vez mais modernas, sem abrir mão da elegância.
Atualmente, a D'SEU DO CÉU tem uma grande variedade de produtos com renascença e bordado, numa moda feminina de camisaria e vestidos produzindo o que é tendência em estilo. Com uma linha atraente e completa, atua com experiência e qualidade no mercado, conseguindo atender com satisfação os clientes.